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Gaza em ruínas: ONU estima que 2% da população foi morta em ofensiva israelense, com pelo menos 10 mil mortos sob escombros.




Conflito em Gaza: Tragédia e destruição

Conflito em Gaza: Tragédia e destruição

Um relatório alarmante divulgado pelas autoridades locais aponta que aproximadamente 2% da população da região de Gaza foi morta durante os bombardeios. Isso representa um impacto devastador, equivalente a um a cada 50 habitantes. Além disso, pelo menos 10 mil corpos ainda estão soterrados nos escombros dos prédios atingidos por mísseis.

O conflito em Gaza tem chamado a atenção da comunidade internacional, com tribunais internacionais e resoluções da ONU exigindo a suspensão imediata das operações militares por parte de Israel. No entanto, o governo de Benjamin Netanyahu justifica suas ações como sendo necessárias para a autodefesa do país, o que tem gerado controvérsias e debates acalorados.

A escalada de violência teve início em 7 de outubro do ano passado, quando o Hamas realizou um ataque contra Israel, resultando em mais de 1,3 mil mortos e civis sequestrados. Em resposta, as forças israelenses lançaram uma ofensiva contra Gaza, incluindo operações de resgate dos reféns.

No entanto, a situação humanitária em Gaza é crítica, com 1,9 milhão de deslocados internos, representando nove em cada dez habitantes. Muitas pessoas foram obrigadas a se deslocar repetidamente, chegando a mudar de casa ou cidade até dez vezes em menos de um ano. O acesso humanitário ainda é dificultado, segundo relatos da ONU.

Um levantamento realizado pela ONU revelou que 63% das estruturas na Faixa de Gaza foram destruídas ou danificadas durante os conflitos. As regiões do Norte de Gaza e Rafah foram as mais afetadas, com cerca de 17.300 estruturas danificadas desde maio.

Após a operação militar em Rafah, o número total de edifícios danificados chegou a 13.237, sendo que 76% deles (10.100) foram recentemente avaliados como danificados. A reconstrução e a assistência humanitária tornam-se urgentes diante do cenário de destruição e sofrimento em Gaza.


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