Rafaela Silva perde disputa de bronze em Paris e judô brasileiro encerra segunda-feira sem pódios na Olimpíada

A trajetória de Rafa Silva começou bem, vencendo Maysa Pardayeva, do Turcomenistão, por ippon logo nas oitavas de final. Em seguida, nas quartas, a brasileira enfrentou Eteri Liparteliani, da Geórgia, e conseguiu a vitória com dois waza-ari aplicados rapidamente. Na semifinal, Rafa enfrentou a atual campeã do mundo, Mimi Huh, da Coreia do Sul, em um confronto intenso que acabou com a vitória da coreana no golden score.
Na disputa pela medalha de bronze, Rafa Silva enfrentou a japonesa Haruka Funakubo em uma luta prolongada e desgastante. Após um empate que se estendeu por mais de quatro minutos no golden score, a arbitragem concedeu a vitória para Funakubo após uma punição para Rafa por utilizar a cabeça de forma irregular no tatame.
Com três participações olímpicas em sua carreira, Rafaela Silva conquistou o ouro no Rio 2016 e enfrentou uma suspensão que a impediu de competir em Tóquio 2021 devido a um resultado positivo em um exame antidoping. Além disso, a judoca é bicampeã mundial na categoria leve.
Na mesma competição, o judoca Daniel Cargnin, medalhista em Tóquio 2021, foi derrotado logo em sua estreia em Paris na categoria até 73 kg. Enfrentando Akil Gjakova, do Kosovo, Cargnin não conseguiu se impor e foi derrotado por ippon após dois waza-ari aplicados por seu adversário.
Esta terça-feira (30) reserva mais emoções para o judô brasileiro em Paris, com a presença de Ketleyn Quadros na categoria até 63 kg para mulheres e Guilherme Schmidt na categoria até 81 kg para homens. A expectativa é de que os atletas brasileiros possam alcançar novos feitos e representar bem o país na competição.