Na última sexta-feira, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, realizou uma importante reunião com quatro congressistas republicanos dos Estados Unidos em San Salvador. O encontro ocorreu um dia após o candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, fazer acusações polêmicas contra o país centro-americano, ao afirmar que El Salvador estaria enviando “assassinos” para os Estados Unidos.
Em meio a esse contexto tenso, o presidente Bukele recebeu os congressistas Matt Gaetz (Flórida), Andy Biggs (Arizona), Dan Bishop (Carolina do Norte) e Alex Mooney (Virgínia do Oeste) na Casa Presidencial. Em suas redes sociais, Bukele compartilhou um vídeo da chegada dos legisladores e escreveu, em inglês, a frase “Em casa”.
Sobre os temas discutidos durante a reunião, o mandatário salvadorenho não fez muitas informações públicas. A visita dos congressistas republicanos ocorreu logo após as declarações de Trump, que sugeriu que a redução da criminalidade em países como Venezuela e El Salvador não estaria relacionada às ações dos governantes locais, mas sim ao envio de criminosos para os Estados Unidos.
Ainda que não tenham sido divulgados detalhes sobre as discussões travadas durante o encontro, a presença dos congressistas americanos em El Salvador em um momento de tensão nas relações diplomáticas entre os dois países chama atenção. A visita demonstra a importância do diálogo e da busca por soluções colaborativas nos assuntos que envolvem a segurança e a estabilidade regional.
Diante desse cenário, a reunião entre Bukele e os congressistas republicanos abre espaço para um debate mais amplo sobre as relações entre os governos dos EUA e El Salvador, bem como sobre a polarização política que tem marcado as discussões internacionais. A expectativa agora é de que os resultados desse encontro possam contribuir para o fortalecimento dos laços entre os dois países e para a construção de uma agenda comum em temas de interesse mútuo.
