
Investigação de Acidentes Aéreos: Prioridade é Evitar Novas Tragédias
Com a decisão dos ministros, fica evidente que a prioridade é evitar que novos acidentes ocorram. O foco principal é entender o que causou as tragédias e tomar medidas para que tais eventos não se repitam. Isso inclui a mudança de procedimentos e a alteração de modelos para garantir a segurança dos passageiros e tripulantes.
Empresas aéreas podem enfrentar prejuízos bilionários com a paralisação de aeronaves. Um exemplo disso foi o caso do Boeing 737 Max, que ficou impedido de voar em todo o mundo após falhas de projeto resultarem em acidentes fatais.
Assim, a preservação de vidas deve ser priorizada em relação à atribuição de culpa pelos acidentes. É fundamental investigar e identificar falhas para evitar novas tragédias no futuro.
Após a conclusão das investigações pelo Cenipa, o órgão é obrigado a compartilhar suas conclusões com autoridades governamentais e familiares das vítimas. Caberá ao Cenipa determinar se as causas foram decorrentes de condições climáticas adversas, erro humano ou falhas por parte da empresa.
Caso seja comprovada falta de manutenção, condições inadequadas para a tripulação ou outras irregularidades, caberá à Anac, ao Ministério Público e à Polícia Civil conduzir investigações e responsabilizar as empresas e seus envolvidos tanto civil quanto criminalmente pelos acidentes.