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Novo adiamento da votação para armar Guarda Municipal causa polêmica entre vereadores e candidatos bolsonaristas no Rio.




Novo adiamento da votação para armar a Guarda Municipal no Rio causa polêmica

Câmara Municipal do Rio de Janeiro – Foto: Cleomir Tavares/Diário do Rio

O novo adiamento da votação para armar a Guarda Municipal no Rio caiu feito uma bomba entre vereadores e candidatos bolsonaristas na cidade. Desde 2018, o projeto do ex-vereador Jones Moura já entrou em pauta 18 vezes.

Autor do pedido de adiamento, o vereador Doutor Gilberto (SDD) alegou que o Ministério Público pedira à Secretaria de Ordem Pública (Seop) a apresentação formal de documento explicando como a Guarda Municipal vai se adequar, caso o projeto seja aprovado.

“É importante apresentar essa resposta às lideranças para que todos possam discutir e enxergar essa necessidade imperativa”, disse o vereador.

Bolsonarista de primeira linha, ex-vereador e pré-candidato a vereador pelo PL, o sargento da PM Chagas Bola ficou pistola com o mais novo adiamento da votação na Câmara.

“Mais uma manobra derrubou a votação. Mais um lobby do prefeito. Eles não sabem mais o que fazer. Quem anda pelas ruas sabe que a população apoia. Ninguém aguenta mais a violência e a sensação de insegurança nas ruas. E essa turma da esquerda sabe que vai perder a votação. Então, fica criando manobras que vão contra o desejo da população”, disparou Bola.

A versão atual do projeto, após seis anos de discussões e emendas na Câmara de Vereadores, está na mesa há meses e restringe o uso de armas aos grupos de elite da Guarda, que são os agentes do Grupo de Operações Especiais, do Grupo Tático-Móvel ou os guardas lotados na Casa Militar do prefeito.

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