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Ministro Moraes é cobrado por não enviar diferentes ofícios ao investigar na internet, mas defende colaboração institucional firmada.







Análise da conduta do Ministro Alexandre de Moraes

Análise da conduta do Ministro Alexandre de Moraes

Recentemente, o Ministro Alexandre de Moraes tem sido alvo de críticas por sua conduta em relação ao compartilhamento de informações sobre investigados na internet. Moraes defende que não era necessário enviar ofícios a cada solicitação de verificação de dados, uma vez que já havia uma colaboração institucional estabelecida.

Alguns questionam se Moraes deveria ter se auto-oficiado a cada pedido de informação, fazendo um paralelo com o personagem Chaves, que vendia churros para si mesmo em um episódio icônico. No entanto, há quem defenda que essa prática seria desnecessária.

O debate mais relevante seria em relação às regras do jogo, especialmente quanto ao poder de investigação da Justiça Eleitoral e a possibilidade de um ministro do Supremo Tribunal Federal ser presidente do Tribunal Superior Eleitoral ao mesmo tempo. Também se discute como lidar com agentes públicos que deliberadamente se omitem de suas funções.

Na quarta-feira, o Ministro Moraes recebeu apoio dos seus colegas do STF. Além do espírito de corpo, pesa o fato de que o inquérito das fake news teve origem em uma decisão da própria corte para investigar ameaças contra si mesma.

Em uma sessão, Moraes criticou a falta de colaboração da Polícia Federal durante o governo de Jair Bolsonaro, evidenciando a dificuldade enfrentada nas investigações. Ele ressaltou que, em determinado momento, um único agente policial realizava todas as diligências devido à falta de apoio da PF.


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