Gilmar Mendes do STF defende Moraes e nega comparações com métodos da Lava Jato em requisição de informações não oficiais.

A polêmica teve início com a publicação de uma reportagem pelo jornal Folha de S.Paulo, na última terça-feira (13), na qual foi sugerido que Moraes teria utilizado “formas não oficiais” para obter informações a fim de investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2022, período em que o ministro ocupava a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Durante a sessão do STF, Gilmar Mendes saiu em defesa de Alexandre de Moraes, enfatizando a legalidade e legitimidade das requisições realizadas pelo ministro. Mendes ainda rebateu as comparações feitas nas redes sociais, que associavam a situação de Moraes à parcialidade declarada do ex-juiz Sergio Moro na Lava Jato.
Para Mendes, tais comparações são “irresponsáveis” e carecem de embasamento fático, uma vez que, segundo ele, Moro e Dallagnol teriam subvertido o processo penal com práticas ilícitas, enquanto Moraes estaria agindo dentro dos limites legais.
O ministro enfatizou que as insinuações visam desacreditar o Supremo Tribunal Federal, sugerindo uma intenção obscura de proteger os envolvidos em golpes e assegurar a impunidade. Com essa postura firme, Mendes rejeitou veementemente qualquer tentativa de manchar a reputação da Corte Suprema e destacou a importância de se observar a ética e a legalidade em todas as ações judiciais.