DestaqueUOL

Estudo revela alta prevalência de agressão sexual entre militares durante a guerra do Afeganistão, aponta pesquisa do Instituto Watson.

Estudo revela altos índices de agressão sexual durante a guerra do Afeganistão

De acordo com um estudo publicado pelo projeto Costs of War, do Instituto Watson de Assuntos Internacionais e Públicos da Universidade Brown, quase um quarto das mulheres da ativa e 1,9% dos homens da ativa sofreram agressão sexual durante os anos da guerra do Afeganistão, que ocorreu de 2001 a 2021.

O documento apontou que mulheres negras e militares da comunidade LGBTQ foram os mais propensos a serem vítimas de assédio e agressão sexual durante o conflito.

Apesar dos esforços realizados ao longo dos anos para resolver o problema, a prevalência de agressão sexual entre os militares continua alta, segundo o estudo.

A autora do estudo, professora Jennifer Greenberg, da Universidade de Sheffield, destacou que a priorização da prontidão de força durante as guerras pós-11 de setembro permitiu que o problema da agressão sexual se agravasse, mascarando a violência interna e as desigualdades de gênero dentro das instituições militares.

Em resposta ao estudo, o Pentágono afirmou que seria inadequado comentar sobre a metodologia de estudos não conduzidos pelo Departamento, mas ressaltou que estão em constante progresso na criação de um ambiente de trabalho seguro, na prevenção da agressão sexual e no apoio às vítimas.

O comunicado do Pentágono concluiu afirmando que a violência sexual não será tolerada nem ignorada nas fileiras militares, reafirmando o compromisso em responsabilizar os supostos infratores e ajudar os sobreviventes de agressão sexual na sua recuperação.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo