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As pressões políticas no cenário nacional têm se intensificado nos últimos dias, com a oposição bolsonarista clamando pela instauração de uma CPI e a possibilidade de um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que está em pauta para ser protocolado em breve. Em meio a esse contexto conturbado, as principais centrais sindicais do Brasil decidiram se posicionar em defesa do magistrado.
Em uma nota conjunta assinada pelos presidentes da CUT, Força Sindical, UGT e CTB, as entidades sindicais reforçaram o apoio a Alexandre de Moraes e condenaram veementemente os movimentos que buscam fragilizar a democracia no país. De acordo com a nota, as recentes investidas contra o ministro têm como objetivo atacar a ordem constitucional e enfraquecer as instituições democráticas.
“Alertamos a sociedade que os atuais movimentos visando atacar e fragilizar a Democracia, utilizando-se, como método, da desestabilização do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, são reações de setores inconformados com o seu importante papel para salvaguardar a ordem constitucional e o bem-estar do País”, destacaram os líderes sindicais na nota.
A nota ainda ressalta a importância do papel desempenhado por Alexandre de Moraes no combate às fake news e às milícias digitais, evidenciando a necessidade de proteger os pilares da democracia em meio às tentativas de desestabilização do país. As centrais sindicais reiteraram seu repúdio a julgamentos precipitados e apelaram para que o STF e todo o Poder Judiciário atuem em defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito.
“As centrais sindicais, portanto, condenam julgamentos precipitados, matérias apelativas e reafirmam sua posição de princípio de que o STF e todo o Poder Judiciário brasileiro deve atuar na defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito, para que momentos de provocada turbulência do país sejam superados pela via Democrática”, conclui o documento.