OMS decide manter poliomielite como emergência global por mais três meses devido a riscos de propagação do vírus
De acordo com a OMS, a decisão de manter a poliomielite como uma emergência global se deve ao risco contínuo de propagação do vírus para outras regiões, especialmente em países com sistemas de imunização fragilizados. A vacinação de rotina nestes locais é essencial para prevenir surtos da doença.
Em relação aos casos de poliovírus selvagem, foram registrados 12 novos casos desde a última reunião do comitê de emergência, sendo cinco no Afeganistão e sete no Paquistão. Já os casos de poliovírus derivados da vacina totalizaram 72 em 2024, com a maioria dos casos importados de outros países.
Um dos focos mais preocupantes é a Faixa de Gaza, onde foram detectados casos de poliovírus circulante derivado da vacina. A OMS está trabalhando em conjunto com outras agências para implementar campanhas de vacinação na região e proteger as crianças não imunizadas.
A pólio é uma doença altamente infecciosa que pode causar paralisia permanente, afetando principalmente crianças com menos de 5 anos. Embora os casos tenham diminuído significativamente desde 1988, a erradicação completa do vírus ainda é um desafio.
A OMS ressaltou a importância da vacinação em massa para controlar a disseminação da doença e proteger a população mundial. A agência convocou o comitê de emergência para avaliar a situação de um possível surto de mpox na África e o risco de propagação internacional da doença.
Diante desse cenário, a OMS reforça a importância da cooperação global e do fortalecimento dos sistemas de saúde para combater a poliomielite e outras doenças infecciosas. A prevenção e a imunização continuam sendo as melhores estratégias para garantir a saúde e o bem-estar de toda a população.
