DestaqueUOL

Negociações sobre crise na Venezuela entre México, Brasil e Colômbia são suspensas por AMLO.






Presidente do México suspende conversas sobre crise na Venezuela

Presidente do México suspende conversas sobre crise na Venezuela

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou nesta terça-feira (13) que não irá mais dialogar, por enquanto, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, sobre a situação política na Venezuela. Esta decisão coloca as negociações entre os três países em espera, prejudicando os esforços para pressionar o regime de Nicolás Maduro a divulgar as atas eleitorais que comprovariam sua suposta vitória nas eleições recentes.

Em uma coletiva de imprensa realizada no Palácio Nacional, AMLO destacou a importância de aguardar a resposta do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, órgão responsável pelo desfecho legal da situação. Maduro solicitou ao tribunal, controlado pelo chavismo, a certificação dos resultados eleitorais, apesar da contestação por parte do México, Brasil e Colômbia.

Enquanto o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela proclamou Maduro como vencedor, a oposição divulgou supostas atas que indicavam a vitória de Edmundo González. A situação política no país sul-americano permanece tensa, com acusações de fraude e manipulação dos resultados.

O presidente AMLO, que está no cargo desde 2018, passará a presidência para a próxima líder, Claudia Sheinbaum, em outubro. Sheinbaum, por sua vez, não se comprometeu a manter o diálogo sobre a crise na Venezuela, mencionando que a mediação deve ser feita por organizações internacionais.

Enquanto isso, os Estados Unidos indicaram que vão deixar as negociações nas mãos dos países latino-americanos, após aplicarem sanções econômicas à Venezuela. O ex-presidente Lula também sugeriu a convocação de novas eleições na Venezuela como solução para a crise durante uma reunião ministerial.

A situação na Venezuela continua indefinida e envolta em controvérsia, com diferentes atores políticos e internacionais buscando uma solução para a crise eleitoral.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo