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Sindicatos de instituições federais protestam em Brasília por reajuste salarial e mais investimentos para educação




Protesto de sindicatos de instituições federais em frente ao Palácio do Planalto

Protesto de sindicatos de instituições federais em frente ao Palácio do Planalto

No início da manhã desta segunda-feira (10), sindicatos representando instituições federais se reuniram em frente ao Palácio do Planalto para protestar durante uma reunião entre o ministro da Educação, Camilo Santana, e os reitores das universidades. O motivo do protesto é a greve que já dura quase dois meses, envolvendo servidores de 62 universidades e instituições federais vinculadas ao Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).

Entre as principais demandas dos grevistas está o reajuste salarial dos professores, bem como a recomposição do orçamento das universidades federais. O Andes sustenta que as instituições de ensino superior necessitam de um aumento de, no mínimo, R$2,5 bilhões em seus orçamentos para garantir seu funcionamento de forma adequada.

O ministro da Educação já havia sinalizado, na última quinta-feira (6), juntamente com a ministra Esther Dweck, da Gestão e Inovação, o repasse de mais recursos para o custeio de despesas das universidades e institutos federais. Um PAC (Pacote de Aceleração do Crescimento) está previsto para as universidades federais e hospitais universitários, com um investimento total de R$ 5,5 bilhões.

Além disso, Camilo Santana anunciou que o novo programa contemplará a construção de dez novos campi das universidades federais brasileiras, visando expandir a oferta de ensino superior no país e melhorar as condições de trabalho dos docentes e demais profissionais envolvidos no setor.


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