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Congresso reage a restrições do STF às emendas parlamentares e discute novo cenário para o Orçamento Nacional






Artigo Jornalístico

Emendas Parlamentares: Congresso discute restrições e desafios

Todas as atenções estão voltadas para o Congresso Nacional, onde um intenso debate sobre as emendas parlamentares está em curso. A polêmica teve início com as emendas de relator, popularmente conhecidas como “orçamento secreto”, que foram consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal.

Após o fim das emendas de relator, as emendas de comissão tiveram um aumento explosivo, gerando questionamentos e discussões acaloradas entre os parlamentares. Na Câmara dos Deputados, fontes ligadas ao presidente, Arthur Lira, afirmam que esta será uma semana de intensas conversas sobre o assunto, com as discussões iniciando na reunião de líderes marcada para terça-feira.

O ministro Flávio Dino estabeleceu recentemente uma série de restrições às emendas parlamentares, atendendo a ações impetradas pela sociedade civil no STF. Essas restrições incluem a proibição das emendas “pix” e a limitação do envio de recursos para localidades fora do estado dos parlamentares. Essas medidas são vistas com preocupação pelo Congresso, que considera que tais restrições ferem o mandato dos parlamentares.

Diante desse cenário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, protocolaram um recurso no Supremo contra a decisão do ministro Dino. No entanto, parlamentares acreditam que é necessário também responder com uma nova legislação, alegando que há uma invasão de competências em curso.

Nos bastidores, há a percepção de que existe uma possível colaboração entre o ministro Dino e o Planalto para reduzir os poderes do Congresso em relação ao Orçamento. A redução da quantidade de tipos de emendas pode dificultar a pressão do governo federal sobre deputados e senadores por pautas de interesse do Executivo.


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