
Após uma semana da primeira invasão militar sofrida desde a Segunda Guerra Mundial, a Rússia ainda luta para conter a ofensiva da Ucrânia em uma pequena área no sul do país. A situação é grave e exige medidas extremas por parte do governo russo.
Nesta segunda-feira (12), o governo de Belgorodo ordenou a evacuação de cerca de 11 mil pessoas de uma região próxima à fronteira com a Ucrânia. A cidade de Sumi, vizinha à região invadida, também está sob tensão, levando à evacuação de 76 mil moradores em Kursk, localizada a oeste de Belgorodo.
A invasão, que ocorre de forma sigilosa, foi confirmada pelo presidente Volodimir Zelenski apenas no último sábado (10). As motivações por trás do ataque não estão claras, mas autoridades ucranianas indicam que a intenção é desestabilizar o governo russo, causando humilhação a Vladimir Putin.
O número de soldados envolvidos na ofensiva ainda é incerto, com estimativas variando de milhares a poucos. No entanto, a presença de tanques, blindados e possivelmente aviões de ataque torna a situação altamente perigosa.
Os combates continuam intensos em torno de Sudja, cidade crucial para o transporte de gás russo para a Europa. A Ucrânia parece buscar não apenas vitórias táticas, mas também impacto midiático e psicológico sobre a Rússia.
Enquanto a Ucrânia enfrenta desafios significativos em várias frentes, a Rússia parece surpreendida e despreparada para lidar com a invasão. O clima no Kremlin é de perplexidade, e as decisões tomadas até o momento não têm sido eficazes para conter o avanço ucraniano.
FOGO EM USINA NUCLEAR É CONTIDO
Além da invasão militar, um incidente na usina nuclear de Zaporíjia, na Ucrânia, gerou preocupações sobre possíveis danos. No entanto, apesar do fogo em uma das torres de resfriamento, a situação foi controlada e não representou riscos radioativos.
Em meio a essas tensões, a Europa e o mundo observam com apreensão o desenrolar dos eventos entre Rússia e Ucrânia, em um cenário de incerteza e confronto.