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Presidente Lula lamenta morte de Delfim Netto e Maria da Conceição Tavares, destacando perda para o debate econômico brasileiro

O renomado economista e ex-ministro Antônio Delfim Netto faleceu aos 96 anos, em São Paulo, causando consternação em todo o país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seu pesar pela perda de Delfim Netto, destacando o legado deixado por ele e pela economista Maria da Conceição Tavares, falecida em junho. Ambos foram descritos como referências no debate econômico brasileiro.

Nascido em São Paulo, em 1928, Delfim Netto teve uma longa e produtiva carreira como economista, professor e político. Durante os governos do regime militar, ocupou diversos cargos ministeriais, incluindo os de Fazenda, Agricultura e Planejamento. Sua participação na elaboração de políticas econômicas marcantes foi reconhecida até por adversários políticos, como ressaltou o presidente Lula.

Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional e do Senado, também prestou homenagens a Delfim Netto, destacando sua contribuição para a história do Brasil. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, relembrou as divergências políticas que teve com o economista, mas ressaltou o compromisso de Delfim com o crescimento econômico.

O Ministério da Fazenda destacou a importância de Delfim Netto em diferentes momentos da história econômica do Brasil, ressaltando sua contribuição para debates cruciais sobre a condução da política econômica. Autoridades como o ministro do STF, Dias Toffoli, também lamentaram a perda do renomado economista.

Internado desde o início de agosto no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, Delfim Netto enfrentava complicações de saúde. Sua morte representa a perda de um dos maiores intelectuais e pensadores da economia brasileira, deixando um legado de debates econômicos e políticos que continuará a ser estudado por futuras gerações.

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