
O Senado se prepara para votar a Reforma Tributária
No próximo dia 8 de setembro, o plenário do Senado deve analisar o texto da Reforma Tributária, que foi aprovado na terça-feira (7) na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. A Proposta de Emenda à Constituição recebeu alterações após pressões de diversos setores e do governo, e agora será debatida em plenário.
A articulação política envolveu até mesmo o presidente Lula, que se reuniu com líderes do Senado, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que fez um apelo aos empresários para que apoiassem a proposta. O secretário extraordinário Bernard Appy também acompanhou pessoalmente a votação na CCJ, que terminou com 20 votos a favor e 6 contra o texto.
O relator da proposta, Eduardo Braga (MDB-AM), realizou alterações no texto até o último momento, buscando contemplar estados e municípios, setores econômicos e famílias de baixa renda. As mudanças incluem uma elevação da alíquota do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) em meio ponto, acima do teto previsto pelo ministro Haddad.
A aprovação da reforma é vista com bons olhos por grande parte dos economistas, que acreditam que as mudanças trarão uma simplificação e modernização do sistema de cobrança de impostos, algo que tem se arrastado há décadas no Legislativo.
O que muda com a Reforma Tributária
O podcast “Café da Manhã” irá abordar as mudanças trazidas pela Reforma Tributária, discutindo como o texto se transformou desde que chegou ao Congresso e o impacto que a sua aprovação pode ter para o governo. Para falar sobre o assunto, o episódio contará com a participação de Idiana Tomazelli, repórter da Folha em Brasília.
Sobre o Café da Manhã
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. Os episódios são disponibilizados de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia, e são apresentados pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.