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Legado de Antonio Delfim Netto: economista multifacetado e pragmático é lembrado por sua contribuição para a política econômica brasileira.







Reações de economistas brasileiros à morte de Delfim Netto

Reações de economistas brasileiros à morte de Delfim Netto

A atuação multifacetada e pragmática é ponto comum entre definições de economistas brasileiros para o ex-ministro Antonio Delfim Netto, que morreu nesta segunda-feira (12).

Para o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, o economista foi “um dos mais importantes formuladores e executores de política econômica do país”.

“Ele tinha plena consciência de seu valor na economia brasileira e formou muitos economistas sabendo de seu papel”, afirma Nóbrega.

Reações dos economistas



Delfim era extremamente inteligente e erudito. Foi o primeiro de uma geração impressionante do Departamento de Economia da USP dos anos de 1950. Sua tese de livre docência sobre o café até hoje é uma obra de referência. Ele se preocupou com a dependência que o Brasil tinha nas exportações de uns poucos produtos com o café. Trabalhou para ampliar a pauta exportadora, motivando uma série de pesquisas sobre o tema. Inspirou estudos acadêmicos, e grupos de trabalho foram montados quando ele era ministro. Ali se entendeu que havia um problema de tecnologia e de solo. A opção foi enfrentar esse tema com a criação da Embrapa, o que levou o Brasil a ser essa potência que vemos hoje. Delfim teve papel fundamental nessa revolução



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