Familiares e advogados buscam evidências de negligência da empresa aérea após queda de avião em Vinhedo, SP






Investigação sobre acidente aéreo da Voepass

Advogados e parentes das vítimas investigam possíveis negligências da Voepass

Após o trágico acidente envolvendo o voo 2283 da Voepass, advogados e familiares das vítimas estão buscando evidências para fundamentar a tese de que a empresa foi negligente na manutenção da aeronave. Relatos de usuários sobre problemas técnicos, como o ar-condicionado desligado, e denúncias de ex-funcionários sobre falhas na aeronave estão sendo analisados.

No entanto, até o momento, nada foi comprovado. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o ATR-72 envolvido no acidente em Vinhedo (SP) estava em condições regulares e com certificados válidos.

A Secretaria Nacional do Consumidor, ligada ao Ministério da Justiça, deu um prazo de 48 horas para a Voepass fornecer informações sobre as condições de suas aeronaves. A empresa deve informar os modelos, anos de fabricação e a periodicidade das revisões.

Após o acidente, surgiram diversas reclamações contra a companhia, que vão desde bagagens danificadas e cancelamentos de voos sem reembolso até relatos alarmantes sobre as condições das aeronaves. A Voepass também está sendo questionada sobre o atendimento prestado às famílias das vítimas.

Até o momento, foram identificados 17 corpos das vítimas do acidente e oito deles já foram liberados para os familiares. Outros nove corpos estão em processo de documentação para liberação, conforme informado pelo governo de São Paulo. O avião comercial caiu em uma área residencial de Vinhedo, resultando na morte de todas as 62 pessoas a bordo.


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