
Aos 67 anos, Sebastian Coe está no centro das atenções no mundo esportivo. Coe, que estaria limitado pelas regras do COI a um único mandato de oito anos, possui um currículo impressionante. Ele foi o organizador dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, presidente do Comitê Olímpico Britânico e patrono do “esporte olímpico número 1, o atletismo”. Seu legado esportivo é indiscutível.
Além de suas conquistas esportivas, Coe também é responsável por resgatar a imagem da World Athletics, que foi manchada por seu antecessor, Lamine Diack, envolvido no escândalo de dopagem russo.
No entanto, apesar de suas realizações, Coe não está imune a controvérsias. Sua decisão de conceder bônus aos atletas que conquistaram medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 sem consultar as federações internacionais causou polêmica e descontentamento em alguns setores do mundo esportivo.
Outro ponto de discordância foi sua postura inflexível em relação ao veto aos atletas russos, que entrou em conflito com a abordagem mais conciliadora de Thomas Bach, presidente do COI, que permitiu a reintegração desses atletas sob bandeira neutra, atendendo a pedidos de parte do mundo olímpico.
– Nicole Hoevertz e Kirsty Coventry: potenciais sucessoras –
Historicamente, candidatos externos raramente são eleitos para o COI. Os critérios geralmente favorecem aqueles que possuem experiência no comitê executivo, ocuparam cargos de destaque, como a supervisão de eventos olímpicos, e ex-atletas olímpicos têm vantagem. Neste contexto, Nicole Hoevertz e Kirsty Coventry surgem como potenciais sucessoras de Coe.