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Aeronave PSVPB teve registro de problemas estruturais antes de acidente em Vinhedo, revela denúncia anonima à ANAC.







Reportagem sobre incidente com aeronave prefixo PSVPB

Registros foram feitos na aeronave prefixo PSVPB, a mesma que caiu em Vinhedo. A informação, veiculada pelo Fantástico (TV Globo), aponta que o caso foi relatado às autoridades depois de uma viagem da aeronave entre Recife e Salvador.

Funcionária diz que um dos pneus estourou ainda na decolagem. Os pedaços de borracha teriam danificado o sistema hidráulico do avião, dificultando o pouso. “Os colegas de empresa contaram que o pneu desse avião já estava com problemas, precisando de troca. Mas não foi trocado, talvez, porque entenderam que estava ok ainda para voo”, disse, sob condição de anonimato.

Ele já estava com problemas por conta dessa lesão que pegou na superfície que freia o avião, o avião bateu a cauda no chão, o piloto possivelmente tentou fazer o que pôde, o que estava dentro dos seus treinamentos, e o que resultou é que contaram que parece que o avião até levantou um pouco o nariz por conta da descompensação.
Funcionária da Voepass, ao Jornal Nacional

Registro no sistema de manutenção da Voepass apontou que a batida causou “dano estrutural” na aeronave. O parecer final do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) não mencionou a colisão com o solo e disse que os danos foram leves, segundo a TV Globo.

Aeronave ficou em manutenção de março até julho, quando voltou a voar regularmente. Funcionários da Voepass fizeram uma denúncia anônima à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) há 20 dias sobre um problema de pressão na porta de serviço na mesma aeronave. “Essas frestas você consegue ver ar, o horizonte, são frestas grandes. Muito barulho, aquele barulho de ventilação, de vento entrando no avião. E isso traz insegurança para o comissário que está ali pousando, decolando, e não sabe o que pode acontecer com aquela porta”, disse a funcionária.

Anac disse à emissora que um avião só é liberado para voltar às operações quando está em condições de voo. Sobre a denúncia dos funcionários há 20 dias, a agência reguladora apontou que a análise dos casos segue rito próprio, seguindo a legislação.


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