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Revoltados, usuários pedem cancelamento de viagens após queda de avião da Voepass operado pela Latam




Acidente aéreo da Voepass: revolta nas redes sociais da Latam

Acidente aéreo da Voepass: revolta nas redes sociais da Latam

Recentemente, as redes sociais da companhia aérea Latam têm sido inundadas por mensagens de usuários revoltados após o trágico acidente envolvendo um avião da Voepass, que faz parte de um acordo de venda de passagens com a Latam. O acidente, que ocorreu durante um voo de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP), resultou na morte de 62 pessoas, gerando indignação e exigências por parte dos internautas.

Entre as demandas dos usuários estão o pedido pelo fim da política de acordo entre as empresas, o cancelamento de viagens já marcadas e a responsabilização pela tragédia. No entanto, é importante ressaltar que, de acordo com a legislação vigente, a responsabilidade por eventualidades como essa recai sobre a empresa que contratou o piloto, não sobre a empresa que comercializou o assento.

O acordo entre a Latam e a Voepass, conhecido como “codeshare”, tem como objetivo ampliar a malha de voos e conexões, oferecendo trechos em que uma das empresas não atua diretamente. Dessa forma, a Latam vende voos domésticos de curta distância operados pela Voepass, enquanto a Voepass comercializa voos nacionais mais longos operados pela Latam, proporcionando vantagens para ambas as companhias.

Segundo Roberta Andreoli, presidente da comissão de direito aeronáutico da OAB-SP, no “codeshare” o controle da operação não está diretamente ligado à empresa que vendeu o assento. Portanto, a empresa contratante do piloto é a responsável por eventuais problemas ocorridos durante o voo.

O acidente

O voo 2283 da Voepass caiu no dia 9 de julho, durante o trajeto de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP), na área de um condomínio em São Paulo. O avião levava a bordo 58 passageiros e 4 tripulantes, resultando na morte de todas as pessoas a bordo. Após investigações, foi constatado que um passageiro, Constantino Thé Maia, não estava presente na lista de embarcados, levantando questionamentos sobre a precisão dos dados iniciais divulgados.

O acidente, que ocorreu por volta das 13h21, resultou em uma queda brusca da aeronave, que perdeu 3.300 metros de altitude em menos de um minuto, seguida por uma explosão e muita fumaça. A Força Aérea Brasileira relatou que o piloto deixou de responder às chamadas de controle e não declarou emergência, levantando ainda mais dúvidas sobre as circunstâncias que culminaram na tragédia.

Nas primeiras horas após o acidente, especialistas em aviação apontaram hipóteses iniciais para o caso, ressaltando que ainda é cedo para determinar as causas exatas. A caixa-preta da aeronave foi recuperada, o que pode fornecer mais informações sobre o que realmente aconteceu durante o voo.

Fonte: Adaptado pela equipe de redação


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