
Tragédia da Voepass em Vinhedo
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, afirmou que ainda é cedo para considerar a suspensão das operações da Voepass após a queda de um avião da empresa em Vinhedo (SP). O acidente, que ocorreu a 79 km da capital paulista, resultou na morte de todos os 62 passageiros e tripulantes a bordo.
O procurador declarou que, no momento, é mais importante focar no atendimento às vítimas e que não há elementos emergenciais que indiquem a interrupção das atividades da companhia aérea.
Costa esteve no Instituto Oscar Freire de medicina legal para acompanhar a identificação dos corpos retirados dos destroços do voo 2283. Até o momento, apenas dois dos 50 corpos examinados foram identificados, sendo o piloto, Danilo Santos Romano, e o copiloto, Humberto de Campos Alencar e Silva.
Carlos Palhares, diretor do Instituto Nacional de Criminalística, explicou que estão sendo utilizados métodos de identificação não invasivos, como impressão digital, arcada dentária e exame de DNA. Os trabalhos estão sendo realizados com o apoio das famílias das vítimas, que estão sendo acolhidas em São Paulo para coleta de material genético.
O acidente
O voo 2283 da Voepass caiu durante uma viagem de Cascavel (PR) para Guarulhos (Grande São Paulo), resultando na morte de 58 passageiros e 4 tripulantes. Imagens mostram o avião em queda livre seguida por uma explosão e muita fumaça.
A aeronave perdeu 3.300 metros de altitude em menos de um minuto e deixou de responder às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo. A caixa-preta do avião foi recuperada para investigação.
Especialistas alertam que é prematuro determinar as causas do acidente e destacam a importância de priorizar o atendimento às famílias das vítimas neste momento de luto.