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Maratona olímpica tem novo rei: Tamirat Tola conquista ouro e quebra recorde em Paris. Eliud Kipchoge abandona prova.

Na madrugada deste sábado (10), uma nova história foi escrita na maratona olímpica de 42 quilômetros, com a consagração do etíope Tamirat Tola como o novo rei da modalidade. Tola conquistou o ouro com um tempo impressionante de 2h06min26s, superando o antigo recorde da prova em Olimpíadas estabelecido pelo queniano Samuel Kamal Wanjiru em Pequim-2008. O belga Bashir Abdi ficou com a prata, enquanto o queniano Benson Kipruto levou o bronze.

O domínio de Tamirat Tola nas ruas de Paris foi incontestável, com o atleta de 33 anos mantendo sua vantagem de 21 segundos sobre o segundo colocado até o final da prova. Tola, conhecido por suas performances em provas de fundo, já havia conquistado a medalha de bronze nos 10.000 metros na Olimpíada do Rio em 2016. O título desta edição da maratona foi dedicado à memória de Kelvin Kiptum, recordista mundial que faleceu tragicamente em um acidente de carro no Quênia.

Uma das maiores surpresas da competição foi o abandono do queniano Eliud Kipchoge, que buscava seu inédito tricampeonato na prova. O atleta de 39 anos, que havia conquistado o ouro no Rio e em Tóquio, abandonou a corrida na marca dos 30 quilômetros, devido a dores lombares. Enquanto isso, o representante brasileiro, Daniel Nascimento, foi suspenso por doping às vésperas do evento, privando o país de qualquer participação na maratona.

O atletismo olímpico em Paris se encerrará com a disputa da maratona feminina, marcada para a madrugada de domingo. Infelizmente, o Brasil não terá representantes na prova feminina, assim como aconteceu na competição masculina. Com isso, a expectativa agora se volta para a performance dos demais atletas brasileiros em diferentes modalidades, em busca de novas conquistas para o país nestes Jogos Olímpicos.

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