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Impressão 3D no Brasil: a história de Jorge Vicente Lopes da Silva
Por Redação
Em 1997, um marco importante para a impressão 3D no Brasil foi estabelecido com a criação de um setor dedicado a essa tecnologia em um centro federal de pesquisa em Campinas, São Paulo. Sob a liderança de Jorge Vicente Lopes da Silva, a impressão 3D começava a ganhar espaço no país, com aplicações futuras na medicina e em diversos ramos da indústria.
Jorge, natural de Muqui, Espírito Santo, tinha uma motivação especial em sua trajetória: uma profunda gratidão pela educação pública que recebeu. Seu legado não se limitou apenas ao avanço da impressão 3D, mas também aos seus alunos e às instituições de pesquisa que ele influenciou ao longo de sua carreira.
Com formação técnica em Vitória e doutorado na Unicamp, Jorge era conhecido por sua simplicidade e senso de humor, conquistando muitos amigos ao longo de sua jornada. Sua dedicação à tecnologia tridimensional resultou em avanços como a modelagem de placas para cirurgias e um software inovador para criação de modelos a partir de imagens médicas.
No último ano de sua vida, Jorge enfrentou um câncer de próstata, optando por cuidados paliativos. Ele faleceu aos 61 anos, deixando um legado significativo para a comunidade acadêmica e científica do Brasil. Seu filho, Victor Ferreira da Silva Telles, e sua esposa Ana Clélia Ferreira, continuam o seu legado e honram sua memória.
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