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Forças ucranianas avançam na região de Kursk e Kremlin decreta estado de emergência, retirando 76 mil pessoas da área.







Rússia retira mais de 76 mil pessoas de áreas da região de Kursk devido a avanços das forças ucranianas

Houve um grande movimento na região de Kursk, ao sul da Rússia, próximo à fronteira com a Ucrânia, com a retirada de mais de 76 mil pessoas de áreas afetadas pelos avanços das forças ucranianas. Relatos indicam batalhas intensas ocorrendo a até 20 km no território de Kursk, marcando o maior ataque de Kiev contra território soberano russo desde o início da guerra no Leste Europeu, em fevereiro de 2022.

O Kremlin anunciou estado de emergência na região de Kursk para permitir o deslocamento mais eficiente de tropas e a implementação de medidas especiais. O governo de Vladimir Putin também decidiu enviar mais tropas e equipamentos militares para conter a incursão, como lançadores BM-21 Grad e caminhões Ural e Kamaz.

A situação se intensificou com a implementação de medidas antiterrorismo em Kursk, Belgorodo e Briansk, regiões de fronteira com a Ucrânia. O presidente Putin denunciou a ação como uma “provocação em grande escala”, enquanto o presidente Zelenski, da Ucrânia, referiu-se indiretamente ao ocorrido como uma resposta à entrada da guerra em seu país.

A Agência Internacional de Energia Atômica está monitorando de perto a situação, devido à presença de uma usina nuclear na região de Kursk. O diretor-geral da agência, Rafael Grossi, pediu moderação e precaução para evitar possíveis acidentes nucleares com graves consequências radiológicas.

Esses eventos marcam um momento crítico na guerra entre Rússia e Ucrânia, com a escalada de conflitos para além das fronteiras ucranianas. A comunidade internacional acompanha com apreensão o desenrolar da situação e aguarda novos desdobramentos.


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