Escândalo Envolvendo Alberto Fernández
No dia 14 de janeiro de 2021, o presidente argentino Alberto Fernández declarou em um ato no Museu do Bicentenário, em Buenos Aires, a sua satisfação em pôr um fim ao patriarcado. O motivo de tanta celebração era a aprovação, durante sua gestão, da lei que permite a interrupção da gestação por decisão da mulher até a 14ª semana, de maneira gratuita e na rede pública de saúde. Tal avanço colocava a Argentina à frente de países como Brasil e Chile em relação aos direitos das mulheres.
Em sua campanha eleitoral, Fernández contou com o apoio dos movimentos feministas, como os “lenços verdes”, que defendiam a aprovação de legislações em prol das mulheres e da luta contra a violência machista. O presidente argentino também foi beneficiado pelo movimento “Ni Una Menos”, que nasceu em 2015 e levou milhares de mulheres às ruas em manifestações por todo o país.
No entanto, recentemente, veio à tona uma denúncia feita por Fabíola Yáñez, ex-companheira de Fernández, de ter sido vítima de violência física por parte do presidente. Em uma audiência judicial, Yáñez revelou ter sofrido agressões e exigências abusivas durante sua convivência com Fernández, o que gerou grande comoção e revolta na sociedade argentina.
Além das acusações de violência, vazaram imagens e vídeos que mostram Fernández em situações comprometedoras, como festas na residência oficial e a intimidade com outras mulheres. Esses escândalos mancharam a imagem do presidente e deram munição aos seus opositores, como o ultradireitista Javier Milei, que critica a gestão de Fernández e o acusa de envolvimento em condutas inapropriadas.
Esse recente episódio abalou a reputação de Alberto Fernández e colocou em xeque a sua administração. Resta aguardar os desdobramentos desse escândalo e como ele afetará a imagem do presidente e do governo argentino perante a opinião pública.
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Em resumo, o fim do patriarcado proclamado por Alberto Fernández foi obscurecido por acusações de violência e escândalos que abalaram a sua presidência e o seu legado político.
