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Abordagem policial a adolescentes em Ipanema não foi motivada por racismo, conclui Polícia Civil do Rio de Janeiro.




Abordagem policial a adolescentes em Ipanema gera polêmica

Abordagem policial a adolescentes em Ipanema gera polêmica

No mês passado, a Polícia Civil concluiu que não houve racismo na abordagem a quatro adolescentes em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. A ação envolveu filhos de embaixadores estrangeiros e desencadeou uma série de questionamentos sobre o tratamento dado pela polícia.

A delegada Danielle Bulus Araújo, da Deat (Delegacia Especial de Atendimento ao Turista), afirmou que os policiais não escolheram os suspeitos com base na cor da pele. Segundo o relatório, os PMs estavam em busca de suspeitos que correspondessem à descrição fornecida por vítimas estrangeiras de um crime na praia de Ipanema.

O grupo abordado era composto por adolescentes negros e brancos, que foram revistados. A delegada ressaltou que todos os jovens passaram pelo procedimento, inclusive um adolescente branco que teve a revista completa.

Os depoimentos dos policiais foram corroborados pelas câmeras corporais de outros agentes. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público para avaliação do caso.

Câmeras de segurança registraram a abordagem dos adolescentes, que retornavam de uma partida de futebol. Os jovens, com idades entre 13 e 14 anos, estavam de férias no Rio acompanhados dos avós de um deles.

O Itamaraty pediu desculpas aos pais dos adolescentes e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), criticou a postura do órgão diante do ocorrido.

A abordagem policial em Ipanema gerou indignação e levantou debates sobre o tratamento dado pela polícia a diferentes grupos étnicos. O caso continua sendo acompanhado de perto pela opinião pública e pelas autoridades.


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