O surpreendente sucesso popular dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 está estampado nas capas das principais revistas francesas, que tentam entender as causas desse triunfo. Mas as publicações preveem que o otimismo é passageiro e que a França voltará, depois dos Jogos, ao seu ceticismo habitual.
“A França que acredita em si mesmo” é a manchete da Le Point, com uma foto do nadador Léon Marchand, cinco vezes medalhista em Paris, sendo quatro de ouro. “Uma capital resplandecente, um público entusiasta, desempenhos atléticos excepcionais… Os franceses teriam reencontrado a alegria de viver”, pergunta a revista.
O escritor Pierre Assouline responde, nas páginas da publicação, dizendo que o jovem Léon Marchand e seu estilo simples foi “capaz de reconciliar os franceses entre eles” e contribuiu para a metamorfose vista durante os Jogos de Paris. “De repente, a França dos rabugentos parece ter dado uma trégua” pelo menos até o final dos Paralímpicos, em setembro, e a nomeação do novo primeiro-ministro. “Reencontramos o país que preferimos, que não queima a bandeira nacional e canta a Marselhesa alegremente”, escreve Assouline. Com os magníficos monumentos de Paris como cenário, “os Jogos mostraram ao mundo uma capital francesa em seu apogeu”, resume a Le Point.
As recentes conquistas dos atletas franceses durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 deixaram o país em êxtase. A imprensa local não poupou elogios e destacou o impacto positivo que o evento teve na autoestima nacional. A revista Le Point, em sua manchete, exaltou a “França que acredita em si mesma”, fazendo referência ao nadador Léon Marchand e suas impressionantes quatro medalhas de ouro. A atmosfera vibrante da capital francesa durante os jogos, somada aos recordes atléticos alcançados, foi um sinal de que os franceses teriam redescoberto a alegria de viver.
O renomado escritor Pierre Assouline, em seu artigo na revista, destacou a capacidade de Marchand em unir o povo francês e promover uma verdadeira transformação no país. O período olímpico parece ter proporcionado uma trégua no ceticismo habitual dos franceses, mas as expectativas são de que essa onda de positividade seja passageira. Com o término dos Jogos Paralímpicos e a chegada de um novo primeiro-ministro, é possível que a França retome seu estado de espírito tradicional.
Apesar disso, a imagem de uma Paris deslumbrante, com seus monumentos icônicos como pano de fundo, permanecerá como um legado dos Jogos Olímpicos de 2024. A capital francesa brilhou intensamente perante os olhos do mundo, mostrando não apenas sua beleza arquitetônica, mas também a hospitalidade e paixão dos franceses pelo esporte. Resta agora aguardar para ver se esse momento de união e orgulho nacional se manterá vivo após o encerramento do evento esportivo.
