
A niteroiense Giullia Penalber entrou no combate de forma agressiva, levando a luta para o solo e vencendo por 10 pontos a 0, em apenas 1 minuto e meio de duelo. Sua performance impressionou a todos os presentes, mostrando sua determinação e habilidade no esporte.
Após a luta, Giullia expressou seus sentimentos contraditórios, destacando o caminho percorrido durante a competição e a crença em suas capacidades. Emocionada, a atleta afirmou: “Eu me preparei da melhor forma possível, mas tenho uma frustração, claro. Eu tenho 32 anos, na minha primeira olimpíada e tive o melhor resultado da história do wrestling. Estou chorando de felicidade por ter levado o wrestling para o mundo do jeito que ele merece”.
Para chegar à final, Giullia superou a alemã Sandra Paruszewski na repescagem por 7 pontos a 0, conquistando assim a chance de disputar o terceiro lugar na modalidade. Este feito inédito para o Brasil representa um marco na história do wrestling no país, superando o 8º lugar alcançado por Rosângela Conceição nos Jogos de Pequim, em 2008.
No wrestling, os atletas buscam derrubar o oponente ou expulsá-lo da área de luta, acumulando pontos através de técnicas como derrubadas e escapes. Este esporte, tão antigo quanto a humanidade, surgiu com os gregos e se disseminou ao redor do mundo, tornando-se parte dos Jogos Olímpicos.
Giullia Penalber, além de sua participação nas Olimpíadas, acumula títulos em competições como os Jogos Pan-Americanos de 2023, Jogos Sul-Americanos de 2018 e Campeonato Pan-Americano de Wrestling de 2020 e 2021. Sua trajetória inclui também três quartas de final no Campeonato Mundial de Wrestling, nas edições de 2014, 2019 e 2021, demonstrando sua consistência e excelência no esporte.