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Datena e Marçal decepcionam em debate eleitoral em São Paulo, enquanto Tabata se destaca como coadjuvante promissora






Análise do Debate Eleitoral – Jornal XYZ

Análise do Debate Eleitoral

A grande decepção da noite foi José Luiz Datena. Há três décadas no vídeo, exagerou na autoconfiança. Comportou-se como um peixe fora d’água dentro do seu próprio aguário. Na forma, enrolou-se com a gestão do tempo. No conteúdo, revelou-se oco e gaguejante. O egocentrismo de Datena só foi superado pelo de Pablo Marçal.

Não dispondo do apoio do seu mito, Marçal foi uma espécie de Bolsonaro de si mesmo. Confundindo a Idade da Mídia Social com Idade Média, exagerou na truculência. Foi como se colasse o seu ego de influencer antissistema para brigar com seu id de político que cospe no chão. Produziu recortes para a tribo. Mas revelou-se favorito não à prefeitura, mas a um tratamento psiquiátrico.

Espremida pelas regras e a dinâmica do debate, Tabata Amaral teve pouco tempo. Ainda assim, firmou-se apresentou-se como a melhor coadjuvante que São Paulo poderia assistir. Estudiosa, esmiuçou propostas. Ardilosa, esfregou na cara de Marçal uma condenação criminal e expôs a mentira de Nunes sobre o BO da agressão à mulher. Tenta abrir uma via entre os extremos. Mas até os eleitores que simpatizam com Tabata se perguntam: como se chega ao centro?


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