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CPI da Covid: Conselheiro eleito é acusado de enviar mensagem apócrifa durante campanha político-medica






Artigo sobre a Polêmica na Campanha Eleitoral

Polêmica na Campanha Eleitoral: Mensagens Apócrifas e Posicionamentos Controversos

Durante a campanha eleitoral, surgiram novas polêmicas envolvendo o conselheiro eleito Cardoso. Esta não seria a primeira mensagem apócrifa da campanha, já que em julho médicos relataram ter recebido torpedos orientando voto na chapa 2 por ser “a única anti-Lula”. Cardoso negou a autoria do disparo, afirmando que nenhum de seus conhecidos recebeu a mensagem.

Em sua defesa, Cardoso declarou: “Nunca pratiquei propaganda irregular”. Ele questionou o rigor das acusações em relação à integridade das urnas e à vontade popular, enfatizando a importância da democracia mesmo diante de resultados desfavoráveis. “Democracia é quando eu venço e ditadura é quando os outros ganham?”, questionou o conselheiro.

Cardoso ganhou destaque por defender o uso de medicamentos antiparasitários para o tratamento da covid-19 na CPI da Covid no Senado. Em suas declarações, ele mencionou que a cloroquina e a hidroxicloroquina apresentaram bons resultados, apesar das recomendações contrárias da OMS quanto à eficácia desses medicamentos no combate à doença.

Além disso, a chapa 2, da qual Cardoso faz parte, recebeu apoio do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan. Hang, conhecido por apoiar o governo de Jair Bolsonaro, manifestou seu apoio nas redes sociais, enfatizando a importância de defender a vida e a autonomia médica.

Cardoso também não esconde seu posicionamento político, afirmando que é o único candidato que não apoia o atual governo. Ele destacou que é legítimo ter um posicionamento político, mesmo ocupando um cargo que deve atender a todos os cidadãos, e defendeu o direito à liberdade de expressão.

A eleição em São Paulo tornou-se um caso de polícia após o CFM acionar a PF para investigar mensagens nas redes sociais que imitavam comunicados institucionais pedindo voto. Essas mensagens utilizavam a logomarca e a identidade visual do órgão sem autorização, o que gerou preocupação e levou à intervenção da Polícia Federal.

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