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Candidatos discutem segurança, transporte e corrupção em debate eleitoral no Rio de Janeiro
O candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, Ramagem, afirmou que o estado vive uma crise de segurança profunda em todas as regiões. Ele destacou a importância de a prefeitura ter responsabilidade com a segurança, seguindo o exemplo de outras cidades do mundo. O candidato também mencionou que o padrinho político de seu oponente, Claudio Castro, não está cumprindo suas obrigações.
Em outra abordagem, o candidato Rodrigo Amorim, que conta com o apoio de Bolsonaro, questionou como resolver os problemas da Avenida Brasil e do sistema de BRT na cidade. Ele criticou a falta de preparo e estratégia na gestão do transporte público, indicando que o trânsito caótico é resultado da incompetência. Amorim também afirmou que o Rio de Janeiro está isolado, segundo seu adversário Eduardo Paes.
Por sua vez, Ramagem destacou que o Ministério Público identificou desvios de R$ 260 milhões de recursos públicos. Paes utilizou seu direito de resposta para esclarecer que a obra da Transbrasil beneficia 200 mil pessoas, apesar de não estar totalmente concluída no prazo previsto. Ele reforçou o compromisso de preservar o BRT contra possíveis ameaças de seus oponentes.
O candidato Queiroz ressaltou a importância da descentralização econômica no planejamento urbano da cidade, criticando a concentração de investimentos em determinadas áreas. Ele mencionou um suposto investimento anunciado pelo presidente Lula e a falta de realização prática desse montante.
Por outro lado, Tarcísio defendeu a necessidade de reduzir distâncias e desigualdades por meio da urbanização das favelas, criticando a falta de ação nesse sentido durante o governo de Paes. Marcelo enfatizou a importância da arborização urbana e investimentos em habitações populares como medidas necessárias para o desenvolvimento da cidade.
Discussões polarizadas
Em um momento de polarização, Tarcísio abordou o aumento dos casos de tuberculose na cidade, questionando Amorim sobre suas propostas para solucionar o problema. O candidato desviou o foco para o tema das drogas, acusando o PSOL de apoiar a liberação controlada do crack.