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Brasil se posiciona a favor de Maduro na crise venezuelana, minando esperanças de transição democrática e desgastando credibilidade internacional.




Artigo Jornalístico

Lula tentou se destacar como mediador na Ucrânia e no Oriente Médio, áreas fora do alcance da política externa brasileira. No entanto, sua atuação na Venezuela foi considerada desastrosa, manchando a credibilidade do Brasil no cenário internacional.

O ex-chanceler Celso Amorim atua como representante de Maduro, mas suas declarações contradizem a realidade, já que a oposição venezuelana apresentou provas consistentes de fraude eleitoral. A postura de países como EUA, Argentina, Uruguai, Peru, Equador e Costa Rica em reconhecer Urrutia como presidente legítimo contrasta com a posição brasileira, que juntamente com México e Colômbia, adota uma postura negacionista diante da crise venezuelana.

Uma possível solução negociada para a Venezuela envolve a formação de um governo provisório de união nacional que conduza novas eleições. Embora não seja a opção mais justa, é considerada realista diante da situação atual. A pressão diplomática e a rejeição regional à vitória autoproclamada de Maduro são fundamentais para viabilizar essa saída negociada.

O Brasil, ao se aliar a Maduro e ao não condenar as violações democráticas, vai na contramão de seus compromissos internacionais. A postura de Amorim de não condenar a fraude eleitoral demonstra uma falta de comprometimento com a democracia e os direitos humanos. O apoio do Brasil à ditadura venezuelana contribui para reforçar o regime autoritário e prejudica a oposição.

A recusa do Brasil em dialogar com certos setores da oposição, como María Corina Machado, e a falta de ação para proteger ativistas oprimidos pelo regime de Maduro evidenciam a postura questionável do governo brasileiro. Enquanto a crise se agrava na Venezuela, o Brasil insiste em manter sua aliança com a ditadura, ignorando as graves violações aos direitos humanos.

O cenário político na Venezuela se deteriora a cada dia, com Maduro resistindo às pressões internacionais e à demanda por eleições livres e justas. Enquanto o povo venezuelano luta por democracia, o Brasil e outros países da região seguram as rédeas do caixão das esperanças de transição democrática.

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