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Encerramento das convenções partidárias define alianças nas capitais com PT priorizando candidatos de esquerda e PL formando parcerias inusitadas no cenário político.

Alianças Partidárias nas Capitais: Estratégias para as Eleições de 2026

No último dia 5, o encerramento do prazo para as convenções partidárias consolidou um cenário de alianças nas capitais do Brasil. O Partido dos Trabalhadores (PT) priorizou chapas de candidatos de esquerda, enquanto o Partido Liberal (PL) se uniu a partidos da “base infiel” do governo Lula no Congresso Nacional.

Essas definições mexem no tabuleiro eleitoral e refletem as estratégias dos partidos do presidente Lula (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), marcando um cenário para as eleições nacionais de 2026.

Em oito capitais, PL e PT terão embates diretos, mas sem uma clara tendência de polarização. Em São Luís e Palmas, por exemplo, os partidos vão apoiar candidatos de campos políticos opostos.

O PT lançou candidaturas em 13 capitais e terá vices em outras 5. Em oito capitais, o partido de Lula não terá representantes na chapa majoritária, incluindo lugares importantes como Rio de Janeiro, Recife e Curitiba.

Essas decisões têm como objetivo fortalecer o projeto nacional do PT, com prioridade para a eleição presidencial de 2026. Segundo o senador Humberto Costa (PE), coordenador do Grupo de Tática Eleitoral do PT, “conseguimos chegar a um bom desenho, com candidatos em 13 capitais, todos com ótima perspectiva de desempenho”.

O PSOL, PSB e MDB são os parceiros preferenciais nas capitais onde o PT não terá candidato. Além disso, foram selados apoios a pré-candidatos do PDT, PV, PSD e até mesmo do PSDB, tradicional adversário dos petistas.

Por sua vez, o PL terá candidaturas próprias em 14 das 26 capitais brasileiras, incluindo Belo Horizonte, Fortaleza e Rio de Janeiro. No entanto, a campanha deve iniciar com candidatos liderando pesquisas em cidades menores como Cuiabá, Palmas e Aracaju.

Na formação das alianças, foram priorizados partidos como MDB, PSD e União Brasil, que fazem parte da base aliada de Lula. Apesar disso, a costura das alianças teve embates internos e resistências, incluindo intervenções nos diretórios locais e decisões que desagradaram alguns correligionários.

Essas alianças e definições para as eleições municipais demonstram as estratégias e movimentações dos partidos visando as eleições nacionais de 2026. O cenário político nas capitais do país reflete as nuances e disputas que marcarão os próximos anos na política brasileira.

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