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Com a escolha dos novos comandantes da Câmara e do Senado marcada apenas para fevereiro do ano que vem, as discussões sobre os possíveis apoios já estão em pauta, principalmente devido ao contexto das eleições municipais.
Os possíveis candidatos estão em lados opostos. Fontes próximas a Elmar indicam abertura para diálogo, ressaltando a importância da reciprocidade nos apoios. Já nos círculos de Brito e Pereira, a resistência é mais evidente.
Elmar é reconhecido por sua boa relação com parlamentares de diferentes espectros ideológicos, como PL e PT, no entanto, enfrenta resistência do ministro da Casa Civil, Rui Costa, devido a desavenças políticas passadas na Bahia. O deputado tem se esforçado para reconstruir essas pontes.
Além disso, o fato de Elmar ser do União Brasil, o mesmo partido de David Alcolumbre, favorito para a presidência do Senado, é um ponto negativo em sua candidatura.
Por outro lado, Antônio Brito possui boas relações com os parlamentares, mas sua proximidade com o Planalto desagrada aqueles que desejam que a Câmara mantenha uma postura mais independente.
Por fim, Marcos Pereira enfrenta o veto de Jair Bolsonaro. Apesar de Lira ter prometido o apoio do PL a quem ele indicar como sucessor, Bolsonaro não aceita a escolha de Pereira devido a conflitos com o Republicanos.