Decisão difícil para Arthur Elias: escalar Marta ou não?

Sábado (10) será um dia decisivo para a seleção brasileira de futebol feminino nas Olimpíadas de Paris. O técnico Arthur Elias terá que tomar uma decisão complicada: escalar ou não a lendária Marta, considerada seis vezes a melhor jogadora do mundo.

O jogo contra os Estados Unidos, tetracampeões olímpicos, será no estádio Parque dos Príncipes, na capital francesa, ao meio-dia (horário de Brasília). Marta, aos 38 anos, é a capitã da equipe e possivelmente fará sua última partida pela seleção, já anunciando sua aposentadoria.

Apesar da importância histórica de Marta, Arthur Elias tem argumentos para deixá-la de fora. Nas quartas de final e na semifinal, o Brasil mostrou um desempenho consistente sem a presença da craque, superando a França e a Espanha, respectivamente.

A defesa, que havia falhado na fase inicial, se mostrou sólida nas últimas partidas, com destaque para a goleira Lorena, que fez defesas importantes, inclusive em cobranças de pênalti. O ataque também funcionou bem, com um rodízio de jogadoras mantendo a equipe competitiva.

No entanto, a presença de Marta sempre traz um peso simbólico e técnico, já que a jogadora é conhecida por sua liderança e experiência em momentos decisivos. Mesmo com resultados positivos sem ela em campo, a estrela da camisa 10 pode fazer a diferença em uma final olímpica.

A escolha de Arthur Elias será crucial e gerará muita expectativa entre os torcedores e analistas. Deixar Marta de fora pode ser criticado se o Brasil não conquistar o ouro, assim como escalá-la e não obter o resultado esperado.

No fim, o que importa é a busca pela medalha de ouro inédita para o Brasil. Seja qual for a decisão do técnico, a expectativa é de um jogo emocionante e uma atuação digna de uma final olímpica.