Skate Feminino nas Olimpíadas: por que as meninas são tão novas?
No cenário do skate feminino nas Olimpíadas, surge a questão sobre a presença de tantas meninas jovens em comparação aos meninos mais velhos. Porém, é importante destacar a existência de mulheres mais velhas no skate, mesmo que não estejam competindo nas Olimpíadas por diversos motivos.
Antigamente, os homens começavam a praticar skate desde cedo, o que permitia um desenvolvimento prolongado na modalidade. Atletas como Andy Mac, de 51 anos, que começou aos 12, e Ginwoo Onodera, de 14 anos, representam essa diferença de idade. O apoio e visibilidade desde o início foram essenciais para que esses skatistas homens se mantivessem relevantes por tanto tempo.
No entanto, a realidade para as mulheres no skate era diferente até meados de 2005. O machismo presente no esporte, a falta de apoio e visibilidade, e até mesmo declarações hostis de skatistas renomados contribuíram para que as meninas mais velhas abandonassem a prática ou mudassem de foco.
A luta por inclusão e reconhecimento no skate feminino tem sido constante, com skatistas pioneiras conquistando espaço em campeonatos e buscando maior visibilidade na mídia. O apoio dos pais, que agora levam suas filhas para treinar desde cedo, representa uma mudança significativa no cenário atual do skate feminino.
A explicação para a presença de tantas meninas jovens nas Olimpíadas reside na falta de oportunidades para as mais velhas que deixaram de competir e na evolução rápida das gerações mais novas, que começam a praticar desde muito cedo com estrutura e apoio adequados.
Olhando para o futuro, acredita-se que, com o devido apoio, as crianças de hoje poderão se manter na modalidade à medida que crescem, enquanto uma nova geração surgirá, garantindo um equilíbrio similar ao visto no skate masculino. No entanto, a renovação nas categorias femininas e masculinas tende a ser mais rápida devido ao avanço acelerado do aprendizado e desenvolvimento no esporte.
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