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Ex-presidentes acusam Maduro de ilegitimidade e violações dos direitos humanos, enquanto Lula busca solução conjunta para a crise venezuelana.






Crise na Venezuela: Ex-presidentes condenam reeleição de Maduro

Recentemente, ex-líderes políticos têm se manifestado sobre a situação na Venezuela. Um dos nomes em destaque é José María Aznar, ex-presidente da Espanha, que assinou um documento condenando a reeleição de Nicolás Maduro. Aznar, no passado, foi acusado de mentir sobre um atentado terrorista em Madri, atribuindo-o ao grupo ETA, quando na verdade foi reivindicado pela Al Qaeda. Além disso, o ex-presidente espanhol adotou posições negacionistas em relação a questões climáticas.

A carta, assinada por vários líderes majoritariamente ligados à direita política, afirma que a reeleição de Maduro é ilegítima e que o presidente venezuelano se mantém no poder através da repressão e da violação sistemática dos direitos humanos da população local.

Posição de Lula

Enquanto isso, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva tem adotado uma postura mais cautelosa. O governo brasileiro busca uma solução conjunta com Colômbia e México, ambos com governantes de esquerda. Por sua vez, Lula prefere aguardar as atas da eleição venezuelana para definir seu posicionamento.

As atas foram entregues pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) à Corte Suprema nesta segunda-feira (5), porém as suspeitas persistem. Fontes do Itamaraty afirmam que o governo brasileiro aguarda mais informações sobre o material entregue antes de se pronunciar.

Lula deixou o Chile nesta terça-feira sem comentar sobre a crise na Venezuela. Segundo informações da imprensa, o presidente chileno, Gabriel Boric, solicitou que o tema não fosse abordado durante a visita de Lula, a fim de evitar controvérsias. Auxiliares do ex-presidente afirmaram que ele abordará o assunto assim que retornar ao Brasil.


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