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Tensão no Oriente Médio: Irã ameaça retaliar Israel após morte de líder do Hamas; EUA alertam para possível ofensiva iminente



Crise no Oriente Médio: Irã afirma ter “direito” de retaliar Israel

O governo do Irã afirmou na manhã desta segunda-feira que tem o “direito” de retaliar Israel como parte de uma lógica de autodefesa. Teerã insistiu que não quer a desestabilização da região e nem a eclosão de uma guerra. Mas alerta que a morte do líder o Hamas, em seu próprio território na semana passada, não pode ficar sem uma resposta. Enquanto isso, o Hezbollah voltou a lançar mísseis sobre cidades israelenses, nesta segunda-feira.

Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, foi morto em sua residência em Teerã, depois de participar da posse do novo presidente iraniano. Imediatamente o grupo palestino e as autoridades no Irã anunciaram que uma “vingança” seria preparada.

Do lado americano, a perspectiva é de que a retaliação seja “iminente”. Numa conversa com ministros do G7, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou que o governo dos EUA estima que o ataque poderia vir num intervalo de 24 a 48 horas. Mas alertou que não se sabe de que maneira isso poderia ocorrer. O risco é de que a ofensiva ocorra de forma “múltipla”, envolvendo Hezbollah, Hamas e o próprio Irã.


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