
Narrativa já foi adotada por democratas. Em um comício no último domingo (28), Kamala Harris afirmou que “Trump está recorrendo a mentiras loucas sobre ela”, as quais a mesma classifica como “simplesmente esquisitas”. Já o Governador Tim Waltz, cotado para ser vice de Kamala, repetiu em entrevistas e discursos que os adversários políticos são “um grupo estranho de pessoas”.
Se líderes republicanos não gostam de serem chamados de esquisitos, estranhos e controladores, eles poderiam tentar não ser esquisitos, estranhos e controladores.
Hillary Clinton, ex-candidata à Presidência
Direita americana se incomodou com falas. O ex-candidato à presidência Vivek Ramaswamy considerou a nova tática dos democratas como “burra e juvenil”, completando que a disputa presidencial não é “um concurso de rainha do baile”. Enquanto isso, Donald Trump Jr., filho do candidato, tentou inverter o discurso, afirmando que “era esquisito que Kamala queria liberar estrangeiros das prisões para atacar americanos”, o que é falso.
Internautas respondem e expõem contradições. Na postagem de Ramaswamy, usuários argumentaram que o próprio faltava com transparência e que era juvenil Trump usar apelidos para se referir a todos seus adversários políticos. “Está funcionando pessoal, continuem chamando-os de estranhos”, escreveu um internauta.
Trump tenta revidar criticando risada de Kamala. O candidato passou a apelidá-la de “Kamala Risonha” e então passou a chamá-la de “louca” com frequência em sua rede social, a Truth Social, e no X (antigo Twitter). Em um discurso, afirmou: “Você pode dizer muito com uma risada. Ela é doida, ela é louca.”