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O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela submeteu as atas das eleições presidenciais à Corte Suprema nesta segunda-feira (5).
O que aconteceu
Maduro foi eleito com cerca de 51% dos votos, segundo o CNE (Conselho Nacional Eleitoral). A oposição contestou imediatamente o resultado, denunciou irregularidades na contagem dos votos e disse que o seu candidato, o diplomata Edmundo González Urrutia, havia sido eleito o novo presidente da Venezuela.
A suspeita de irregularidades provocou violência generalizada no país. Vídeos publicados nas redes logo após o anúncio da suposta vitória mostram críticos ao regime entrando em confronto com a Guarda Nacional Bolivariana e paramilitares pró-Maduro, além da derrubada de estátuas que homenageiam o “chavismo”, que já completa 25 anos no poder.
Contextualização da situação política na Venezuela após as eleições
Após a controversa reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, o cenário político do país continua tenso e marcado por confrontos entre apoiadores e críticos do governo.
A oposição, liderada pelo candidato derrotado Edmundo González Urrutia, rejeitou os resultados eleitorais e denunciou diversos casos de fraudes e manipulação de votos. Os protestos nas ruas aumentaram, gerando uma onda de violência que tem preocupado a comunidade internacional.
Organizações de direitos humanos relatam casos de repressão por parte das forças de segurança do governo, que têm usado de violência excessiva para conter as manifestações. Além disso, a deterioração da situação econômica e social do país tem contribuído para a instabilidade política.
A comunidade internacional, incluindo países vizinhos e organismos internacionais, tem pressionado por uma solução democrática e pacífica para a crise na Venezuela, defendendo novas eleições livres e transparentes como forma de restabelecer a legitimidade do governo.