Protestos na Venezuela dividem opiniões de Maduro e oposição, com mortes e prisões após eleições controversas.

A manifestação pró-Maduro, intitulada de Grande Marcha Nacional pela Defesa da Paz, reuniu apoiadores do presidente em frente ao Palácio Miraflores, em Caracas. Maduro, em suas redes sociais, elogiou a presença da bandeira nacional nas ruas e enfatizou a defesa da paz e da liberdade na América do Sul.
Por outro lado, a oposição liderada por Edmundo González reiterou que se considera o vencedor das eleições e denunciou a repressão do governo contra os manifestantes. González destacou a importância da vontade do povo venezuelano ser respeitada e enfatizou a necessidade de reinstitucionalizar o país.
María Corina Machado, por sua vez, acusou o governo de Maduro de reprimir brutalmente os opositores e afirmou que os protestos nas ruas são uma resposta à tentativa de calar a voz da população. A líder opositora ressaltou a determinação do povo venezuelano em lutar até o final por seus direitos.
Os confrontos entre manifestantes e forças de segurança resultaram, segundo a Human Rights Watch, em pelo menos 20 mortes e 1,2 mil prisões. A violência e a tensão política continuam a assolar a Venezuela após as eleições contestadas, demonstrando a polarização e a instabilidade que assolam o país.
Diante desse cenário de conflito e incerteza, a população venezuelana segue buscando soluções para a crise política e econômica que assola a nação sul-americana. Enquanto o presidente Maduro e a oposição divergem em relação aos resultados das eleições e à condução do governo, a sociedade venezuelana enfrenta um período desafiador em busca de paz e estabilidade.