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Marçal desafia o establishment político e busca apoio popular em corrida eleitoral tumultuada.






Artigo Jornalístico

Clima de palestras do ex-coach, cadeiras gamers no palco e bandeira do Brasil. Marçal, sem apoio de Jair Bolsonaro (PL), se lança como candidato bolsonarista nas eleições. Em declarações anteriores, afirmou que decidiu concorrer por não ter representantes da direita. O ex-presidente está apoiando a reeleição de Ricardo Nunes (MDB).

Empresário e influenciador tenta cargo público pela terceira vez. Em 2022, ele tentou disputar a Presidência da República pelo Pros, mas teve sua candidatura cancelada, sendo o partido a apoiar o presidente Lula (PT). Marçal tentou então uma vaga como deputado federal por São Paulo e obteve 243 mil votos, porém teve seu registro negado pela Justiça Eleitoral.

Candidatura de Marçal enfrentou processos na Justiça. O empresário conta com o apoio do presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, cuja liderança é contestada por pelo menos dois outros grupos. Uma facção contrária a Avalanche entrou com uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que poderia bloquear a candidatura de Marçal na sexta-feira (2), mas foi rejeitada pela ministra Cármen Lúcia no dia seguinte.

Desde o ano passado, Marçal mudou de partido diversas vezes em busca da candidatura. Inicialmente, se filiou ao Solidariedade. Em março deste ano, ingressou no DC (Democracia Cristã) e, duas semanas depois, trocou novamente de legenda. Desde 5 de abril, é membro do PRTB.

Pesquisa Quaest divulgada na última terça-feira (30) mostra Marçal com 12% das intenções de voto. Ele está atrás de Ricardo Nunes (MDB), Datena (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL), em uma situação de empate técnico em primeiro lugar.


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