
Mapas de votação —- atualizados até a tarde deste domingo (4) e feitos a partir da contagem da oposição na Venezuela —- mostram que o opositor Edmundo González venceu a disputa contra o presidente Nicolás Maduro com uma vantagem de quase 4 milhões de votos no momento.
O que aconteceu
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), um órgão controlado por Maduro, anunciou que o presidente foi reeleito, mas não apresentou nenhuma ata de votação depois de sete dias, conforme exige a lei local e a comunidade internacional.
A oposição recolheu atas de votação manualmente e elaborou uma contagem paralela. Até a tarde hoje, eram 7,15 milhões de votos para González, ou seja 67%, e 3,24 milhões para Maduro, isto é, 30%. Outros candidatos representaram 261 mil votos, ou 2,45%.
A contagem feita pela oposição na Venezuela revelou um resultado surpreendente nas eleições entre Edmundo González e Nicolás Maduro. Os mapas de votação, atualizados até a tarde deste domingo, apontam uma vitória expressiva de González, com uma margem de quase 4 milhões de votos em relação ao atual presidente Maduro.
Apesar da Comissão Nacional Eleitoral, que é controlada por Maduro, ter declarado a reeleição do presidente, a falta de apresentação das atas de votação dentro do prazo legal tem gerado polêmica tanto no cenário político interno quanto no contexto internacional. A exigência da comunidade global é que sejam seguidos os procedimentos legais para garantir a transparência e legitimidade do processo eleitoral.
Diante dessa situação, a oposição realizou uma contagem paralela com a coleta manual das atas de votação. Os números revelados até o momento indicam uma ampla vantagem de González, com 7,15 milhões de votos, representando 67% do total, contra 3,24 milhões de votos para Maduro, equivalente a 30%. Outros candidatos acumularam 261 mil votos, totalizando 2,45% do eleitorado.