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Descoberto canhão de bronze em naufrágio de navio de guerra do século XVII em Londres, lançando nova luz sobre sua história.




Descoberta de canhão de bronze em naufrágio no estuário do Tâmisa

Descoberta de canhão de bronze em naufrágio no estuário do Tâmisa

Na última semana, um mergulhador licenciado da Historic England, Steve Ellis, fez uma importante descoberta nos destroços de um navio de guerra naufragado em 1665, em Londres, na Inglaterra. O canhão de bronze encontrado estava enterrado com lodo e argila no fundo do mar, lançando nova luz sobre as teorias de como o navio pode ter explodido e afundado em duas partes.

O navio London, do século XVII, fazia parte de uma missão enviada em 1660 para resgatar Carlos II da Holanda e restaurá-lo ao trono. O naufrágio protegido do navio está localizado perto do Píer Southend, no condado de Essex, e o canhão descoberto é um semi-canhão de tamanho médio da Commonwealth.

Construído entre 1654 e 1656 no estaleiro Chatham Historic, o London era um dos quatro navios da marinha inglesa a ter um conjunto completo de 76 canhões de bronze. Cada carruagem de armas do navio era única, originária de diferentes países e períodos da história naval.

A descoberta do canhão ajudará a compreender melhor os tipos de armamento a bordo do London quando ele explodiu em 1665. Diversos mergulhadores licenciados da Historic England têm desempenhado um papel importante na investigação e monitoramento de naufrágios protegidos no mar, garantindo que esses locais sejam preservados para as gerações futuras.

A marcação forense do canhão descoberto será realizada com a mais recente tecnologia subaquática de proteção, com o objetivo de desencorajar atividades ilegais e roubo de material histórico dos naufrágios protegidos. A polícia terá capacidade de vincular infratores à cena do crime e aplicar procedimentos criminais, conforme destacou Mark Harrison, chefe de crimes patrimoniais da Historic England.

Com o potencial para mais descobertas no local, a descoberta do canhão de bronze reforça a riqueza cultural dos naufrágios e a importância de preservar esses sítios para estudos e apreciação futuros.


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