Ataques em Gaza e Cisjordânia

No último sábado (3), um ataque aéreo israelense em uma escola que abrigava pessoas deslocadas na Cidade de Gaza resultou na morte de pelo menos 15 palestinos. Além disso, dois ataques na Cisjordânia ocupada mataram nove combatentes, incluindo um comandante local do Hamas, segundo informações do grupo terrorista.

O Exército israelense justificou os ataques na Cisjordânia, alegando que visavam células de combatentes que estavam a caminho de realizar ataques. O Hamas e o Jihad Islâmico reivindicaram a morte dos combatentes nos ataques.

Na Faixa de Gaza, outro ataque israelense em uma escola que servia como abrigo para pessoas deslocadas resultou na morte de 15 pessoas. Enquanto o Hamas afirmou que a escola era usada como centro de comando, o Exército israelense acusou o grupo de esconder militantes e fabricar armas no local.

A violência na região tem aumentado, com frequentes incursões israelenses na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Os ataques recentes elevaram o número de mortos na região.

Delegação israelense no Cairo

No sábado, uma delegação israelense fez uma breve visita ao Cairo na tentativa de retomar as negociações de cessar-fogo em Gaza. No entanto, as chances de um avanço parecem baixas devido à tensão regional após recentes assassinatos de líderes do Hamas e do Hezbollah.

A morte de importantes figuras do Hamas e do Hezbollah, ambos apoiados pelo Irã, gerou preocupações sobre a possibilidade de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Tanto o Hamas quanto o Irã acusaram Israel pelos assassinatos, prometendo retaliação.

A situação na região permanece tensa, com as autoridades locais e organizações internacionais buscando formas de conter a violência e avançar para um cenário de paz.