
O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, teve uma reunião crucial com o presidente israelense Isaac Herzog na última segunda-feira. Logo em seguida, ele seguiu para um encontro com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Enquanto isso, em Gaza, as forças israelenses avançaram em Khan Younis, de acordo com relatos dos moradores, marcando a etapa final de seu ataque na região.
Em suas declarações aos repórteres antes de se encontrar com Herzog, Blinken ressaltou a importância do momento, classificando-o como decisivo. Ele afirmou que esta poderia ser a melhor e talvez a última oportunidade de trazer os reféns de volta para casa, de alcançar um cessar-fogo e de encaminhar todos para um futuro com mais paz e segurança duradouras.
Meses de negociações intermitentes têm sido marcados por debates em torno das mesmas questões. Israel defende que a guerra só pode terminar com a destruição do Hamas como força militar e política, enquanto o Hamas insiste em um cessar-fogo permanente, rejeitando temporários.
Divergências persistem em relação à presença militar israelense em Gaza, especialmente na fronteira com o Egito, à circulação dos palestinos no território e às condições para libertação de prisioneiros em futuras trocas.
Apesar do otimismo demonstrado pelos Estados Unidos, tanto Israel quanto o Hamas indicaram que um acordo será desafiador. O Hamas acusou Netanyahu de sabotar os esforços dos mediadores, enquanto a Turquia relatou que representantes do Hamas afirmaram que os EUA estavam sendo excessivamente otimistas em suas projeções.