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EUA reconhecem vitória de González Urrutia na Venezuela e pedem transição democrática pacífica em nota de apoio




Artigo Jornalístico

Os EUA reconhecem a vitória de Edmundo González Urrutia na eleição venezuelana

No último domingo (28), os Estados Unidos reconheceram a vitória de Edmundo González Urrutia na contestada eleição presidencial venezuelana. Este gesto representa um avanço na postura adotada por Washington, que anteriormente estava apenas exigindo a apresentação de documentos que comprovassem a declaração de Nicolás Maduro.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, parabenizou González por sua campanha bem-sucedida e instou os partidos venezuelanos a iniciarem discussões sobre uma transição pacífica de acordo com a lei eleitoral do país e os desejos da população. Blinken também afirmou que os EUA apoiarão o restabelecimento das normas democráticas na Venezuela e estão prontos para colaborar com parceiros internacionais nesse processo.

O Conselho Nacional Eleitoral venezuelano, controlado pelo chavismo, declarou Nicolás Maduro como vencedor com 51% dos votos, mas até o momento não apresentou os documentos que validem esses números. Washington e outros países vinham exigindo a divulgação das atas, porém essa solicitação ainda não foi atendida.

Blinken criticou o processamento dos votos pelo CNE, afirmando que o resultado anunciado não reflete a vontade do povo venezuelano. Mais de 80% das atas eleitorais da oposição indicam que González foi o vencedor de forma inequívoca, apoiado por observadores independentes e pesquisas de boca de urna.

O secretário de Estado também denunciou as ameaças de Maduro contra González e a líder da oposição María Corina Machado como tentativas antidemocráticas de reprimir a participação política. Além disso, ressaltou que nenhum país aliado concluiu que Maduro obteve a maioria dos votos na eleição.

O Brasil, em consulta com os EUA, tem mantido uma postura neutra exigindo a divulgação das atas e uma verificação imparcial dos resultados eleitorais na Venezuela. Os presidentes Biden e Lula conversaram sobre o assunto, enquanto o partido do ex-presidente brasileiro afirmou que o processo eleitoral venezuelano foi democrático e soberano.

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