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Decisões de juros nos EUA e Brasil impactam o dólar, que abre em alta nesta quinta-feira, chegando a R$ 5,6740




Dólar abre em alta após decisões dos Bancos Centrais

O dólar abre em alta nesta quinta-feira

No início do pregão desta quinta-feira (1°), o dólar abriu em alta, com os investidores repercutindo as decisões de juros dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, divulgadas na tarde de ontem.

Por volta das 9h05, a moeda norte-americana registrava um aumento de 0,32%, sendo cotada a R$ 5,6740.

A semana tem sido marcada pelas decisões de política monetária do BC (Banco Central) e do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA).

O Fed manteve a taxa de juros de referência inalterada na faixa de 5,25% e 5,5%, o que era esperado pelo mercado. No entanto, o comunicado emitido abriu espaço para interpretações de que o ciclo de afrouxamento monetário pode começar na próxima reunião, agendada para 17 e 18 de setembro, conforme a inflação se aproxima da meta de 2%.

O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, destacou que o Fed não foi explícito quanto às futuras reuniões, mas abriu a possibilidade de um corte em setembro, considerando os dados econômicos monitorados pela autarquia. Vale ressaltou a desaceleração da atividade econômica e a aceleração do processo de desinflação.

Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou em coletiva de imprensa que a economia está se aproximando do ponto em que será apropriado reduzir a taxa de juros, o que poderia impactar positivamente o real e outras moedas emergentes.

Já o Banco Central do Brasil, conforme previsto, manteve a taxa Selic em 10,50% ao ano pela segunda vez consecutiva. O comunicado pós-decisão enfatizou a necessidade de “maior vigilância” diante das conjunturas doméstica e internacional.

No cenário econômico nacional e internacional, as incertezas persistem, e o mercado reage conforme a evolução dos acontecimentos. Na véspera, o dólar fechou em alta e a Bolsa de Valores registrou um avanço considerável.

Ao que tudo indica, as próximas semanas serão decisivas para os mercados financeiros, com possíveis mudanças nas taxas de juros que poderão influenciar não apenas a economia local, mas também o cenário global.


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