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2. Biden e Lula pedem publicação imediata de atas eleitorais na Venezuela. Em uma conversa por telefone realizada ontem, os presidentes dos Estados Unidos e do Brasil, Joe Biden e Lula, respectivamente, expressaram preocupação com a situação democrática na Venezuela. A Casa Branca afirmou que o resultado das eleições representa um momento crítico para a democracia no hemisfério. Enquanto Biden e Lula pedem a publicação imediata das atas eleitorais, o ex-presidente brasileiro declarou na terça-feira que não viu irregularidades no processo eleitoral venezuelano, recomendando que eventuais questionamentos sejam tratados judicialmente. Os protestos contra o resultado eleitoral continuam no país, resultando em 12 mortes e centenas de detidos. O Centro Carter, organização internacional que observou a votação, destacou que as eleições não atenderam aos padrões de integridade democrática.
3. Investigação nos EUA revela que mais de 900 crianças indígenas morreram em internatos do governo. Um relatório do secretário de assuntos ameríndios divulgado recentemente apontou que, entre os séculos 19 e 20, mais de 18 mil crianças indígenas foram retiradas de suas famílias e enviadas para pensionatos de “assimilação” em diversos estados americanos. Essas crianças sofriam violações de direitos, incluindo a troca de nomes por números, corte de cabelo forçado e punições físicas por falarem suas línguas nativas. O relatório documentou 973 mortes, evidenciando condições precárias e abusos cometidos nos internatos. Muitas dessas mortes, estimou-se, podem ter sido causadas por doenças ou abusos, incluindo sexuais.
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4. Kamala avança em estados-chave com melhor desempenho do que Biden. De acordo com uma pesquisa da Bloomberg, a vice-presidente Kamala Harris tem demonstrado liderança em estados estratégicos como Michigan, Arizona, Nevada e Wisconsin. Em comparação com Joe Biden, Harris ampliou a vantagem sobre Donald Trump em diferentes regiões, igualando as intenções de voto na Geórgia. A pesquisa também mostrou uma redução na diferença de votos entre Trump e Harris em outros estados importantes.
5. Novo presidente iraniano promete “normalizar” relações econômicas com o Ocidente. Massoud Pezeshkian, o novo presidente do Irã, anunciou a intenção de buscar o fim das sanções impostas pelos Estados Unidos ao país. Ele destacou a importância de fortalecer a cooperação com nações vizinhas e gerenciar as tensões com o Ocidente. Analistas acreditam que Pezeshkian poderá retomar as negociações sobre o programa nuclear iraniano, oferecendo concessões em troca da suspensão das sanções. A nomeação do novo ministro das Relações Exteriores do Irã deverá dar indícios sobre a direção da política internacional do país.
Deu no Le Monde: “Beirute e Teerã: os dois ataques que redistribuem as cartas dos conflitos entre Israel, Hamas e Hezbollah”. O jornal francês Le Monde destacou a recente eliminação de líderes políticos em Beirute e Teerã como um sinal do fortalecimento militar de Israel na região. Os eventos recentes podem desencadear mudanças imprevisíveis no equilíbrio de poder no Oriente Médio, enquanto Israel demonstra sua capacidade de agir de forma contundente. O assassinato do líder do Hamas em Teerã, Ismaïl Haniyeh, poucas horas após a posse do novo presidente iraniano, é visto como um golpe significativo para o movimento palestino e um desafio para o Irã, que enfrenta pressões externas.